O dirigível pairou no teto do mundo
Lançou sua sombra sobre os mortais
Em galopes alados deu a volta ao mundo
Engolindo fumaça das chaminés
Reza a lenda que a torre que prendeu a fera-alada
Ainda hoje resiste no bairro do jequiá
Entre chuvas, o vento, intempéries, governos e o tempo
Ela ainda resiste, ela ainda, até hoje, tá lá
Refletindo sobre a luz do dia. escondida no ventre da noite
Ela ainda resiste
Ela ainda, até hoje, tá lá
Eu vi no céu o monstro-alado
Que vaguei na minha lembrança
São os monstros do imaginário
alicerces da minha herança
Já dizia seu manoel borges
quem deu tanta terra ao homem
Pra que possam se apossar delas?
Já que o céu é dos brincantes
Dirigível zepellin
De terrível espetáculo crianças correm de medo
Quando a sombra do dirigível passou por lá
De terrível espetáculo crianças correm de medo
Quando o dia se transformou noite pro zeppelin passar