Nem às Paredes Confesso
(Alfredo Marceneiro)
Não queiras gostar de mim
Sem que eu te peça
Nem me dês nada que ao fim
Eu não mereça
Vê se me deitas depois
Culpas no rosto
Eu sou sincero
Porque não quero
Dar-te um desgosto
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso
E nem aposto
Que não gosto de ninguém
Podes rogar, podes chorar, podes sorrir também
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso
Quem sabe se eu te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é de ti
Por quem espero
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo
Mesmo que penses
Não me convences, nada te digo