Meu calmante, vício, adoro me entregar a você
Me pega de jeito, me entontece de prazer
Foi supimpa, ficou pra trás
Estou curtindo a solteirice, fluindo e zás
Sei lidar com a rejeição
Remoer passado, me culpar?
Ser inconsequente, arruinar?
Quer de volta? Você que lute
Já teve sua chance, fiz o que pude
Não vou beber nem desolar
Me deixou? é pra comemorar
Ignoro, sigo me amando
Não dou o gostinho de me ver chorando
Vou dormir, comer, hidratar
De autoestima abarrotar
Majestade não se curva, abaixa a cabeça só pra orar
Vida que segue, retrocesso jamais
Meu corpo é templo, nada vale paz
Vou cuidar d'eu, ter prudência
Sou a pessoa mais importante da minha existência
Álcool prejudica o colágeno, melancolia adoece
Estresse envelhece, o futuro não apetece
Quero que seja feliz como estou sendo
Desta decisão não arrependo
Sou Ceo, não vou delegar
Analogia maratonar
Bola de neve, procrastinação
Metáfora, viés de confirmação
Era tão essencial quanto oxigênio
Rolou incompatibilidade de gênio
De repente se tornou inacessível
Quer reatar mas não estou mais disponível
Falado: pormenores, refletor, objeto inanimado, estratégia, frustração... Tarefa metódica, caótica, inflexível intenção... Não vou me punir, as falhas às vezes são preparação entretanto não permito que façam malabarismo com meu coração