Gaiteiro não pare esta gaita, toque xote, fandango e vanera
Vou gastar o solado da bota sapateando ao redor da fogueira
A chinoca na volta do braço
O gaiteiro não sai do compasso e o fandango vai a noite inteira
Mas que barbaridade, sô
Mas que barbaridade, tchê
Mas que barbaridade
Só quem tem amor é que sente saudade
Não me estico quando a cama é curta
Não me entrego nem que caia as calças
No compasso de um vanerão que um gaúcho mostra sua raça
Um churrasco e um bom chimarrão
Uma gaita de ponto nas mãos não se vê quando a noite se passa