Ó mulher que eu não conheço
Porque pões meu endereço
Nas tuas cartas de amor
Se não és a criatura
Que eu adoro, com loucura
Deixa-me em paz, por favor
E se quem sabe tu fores
A deusa dos meus amores
A mulher do meu querer
Dispensa o carteiro amável
E vem, ó anjo adorável
Na minha porta bater
Suspende a correspondência
E vem na minha residência
Ocupar o teu lugar
Em vez de cartas, carinho
E flores, em vez de espinho
Eu tenho para te dar.