Ai que saudade do meu tempo de criança
Quando agente brincava de “primave”
Mandava as meninas fechar os olhos
Beijava na bochecha e brincava de “balone”
Brincava de fogueira e cabra-cega
Dava um tapa na poupança e começava a dizer
So abra os olhos quando eu me esconder
So abra os olhos quando eu me esconder
So abra os olhos quando eu me esconder
A Isabel sempre me encontrava
Sabia que eu estava lá no tronco da jaqueira
Ela corria logo atrás das goiabeiras
As meninas se acanhavam, brincando de bobeira
Enquanto se beijava e se abraçava
As outras me procuravam por detrás das bananeiras
Tia Maria um dia desconfiou
Quis saber o meu amor
Onde é que você tava
Agente estava por detrás do cajueiro
Foi aquele desespero
Isabel começou a gritar
Vovó me disse que gritar faz bem
É brincadeira de criança não faz mal para ninguém
Se eu voltasse a ser criança
Seria gostoso brincar com as meninas
E começar tudo denovo
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro