É um absurdo
Ter que abrir essa janela
Dar de cara com aquela paisagem obscura
É um insulto mensurar tamanho erro
Automedicando medo
Ingerindo Lua Cheia
Cuidando de não ter saudade repentina
Recordo os defeitos que assim me desanimam
Não há nada bom para lembrar coleciono amarguras
No desespero damos voz a quem não pode
Não da burrice toma um gole
Cuspindo arrependimento
Pisando fundo de primeira assoviando
Melodias vão sangrando nesse peito machucado