REFRÂO
Quem mandou? tu desacreditar, disse que ia voar mas nem saiu do chão.
Presta atenção no que os neguinho vai falar,
pra que cerol se tu não sabe laçar? (2x)
Verso 1
É pro cê vê,
essa é pra quem descreditou do meu rolê.
Tirou sarro de mim, pelas costas, do meu nome,
se eu sou branco demais pra ser crioulo e veja aonde.
Mano, isso continua até quando?
Se eu já fui preto demais até pra trabalhar no banco.
Hipocrisia no mundo já sabia mundano,
mas essas porra no meio do Rap, vai tomar no cú mano.
De 89 a 96,
só eu sei, o que eu passei.
O Rap era uma criança e eu sabia,
que criança não pode crescer no meio de patifaria.
Criança quer brinquedo, como noiva sonhadora quer casinha.
Muito mais que CD, eu quero que a minha voz seja ouvida,
não por vaidade, ou achar ela bonita.
É porque eu carrego no peito a esperança de melhores dias.
REFRÂO
Quem mandou? tu desacreditar, disse que ia voar mas nem saiu do chão.
Presta atenção no que os neguinho vai falar,
pra que cerol se tu não sabe laçar? (2x)
Verso 2 ( poesia )
Na minha mente várias portas, em cada porta uma comporta,
que se retrai e as vezes se desloca,
quantos segredos não foram guardados nessa maloca.
Nos barracos de madeira em que eu cresci, aprendi que rapidinho é assim,
secava louça enquanto a minha mãe cantava e eu não morri.
Porque vergonha pra um homem é não ter caráter e se passar por MC