Pra ninguém me ver
Vou cantar de olhos fechados pra ninguém me ver
Se eu seguisse algum destino, talvez pudesse te levar mais
Te fazer lembrar dos dias que ainda restam nos meus olhos
Eu gosto de culpar a poesia pela dor que dá
Um caminho só de ouvir, só de ir, não dá pra ver
O quanto andei, de onde vim
Será que pode me ajudar?
Escolhi não me vestir, não mentir, só amar e não deu
Quem somos na linha do tempo, no decreto de Deus? Yeah
Livra-me, tão logo, diga a mim: Eu sou seu
Quando morre e renasce, a porta não abre
A mão que não cabe mais
Pra onde foi aquele mar do sonho?
A nuvem com um gosto amargo?
Atirou do céu
Atirou do céu
Vou cantar de olhos fechados pra ninguém me ver
Se eu seguisse algum destino, talvez pudesse te levar mais
Te fazer lembrar dos dias que ainda restam nos meus olhos
Eu gosto de culpar a poesia pela dor que dá
(A poesia pela dor que dá)
Pela dor que dá
Remendando meus rendados
Repartindo em mil pedaços
Ainda que não respirar, yeah
E uma casa pra morar com você
A sorte vai até parar até parar (até parar)
Comigo é sorte sua
Querer bem é querer mais
Até parece eu já fui lá do lado dessa ilha
É um mundo, afundo, eu quase mergulhei
Vou cantar
Vou fechar meus olhos e pedir pra morar em mim
Eu vou cantar
Eu vou fechar meus olhos e pedir pra morar em mim
Vou cantar de olhos fechados pra ninguém me ver
Se eu seguisse algum destino, talvez pudesse te levar mais
Te fazer lembrar dos dias que ainda restam nesses olhos
Eu gosto de culpar a poesia pela dor que dá
Pela dor que dá
Pela dor que dá
A poesia