“Oju orum”
Vem me guiar…
À “vitória” no meu “caminhar”!
Sou “negro-Congo”… “negra-África”
“Heranças” que correm nas veias
Povo guerreiro… Bantu
Contra o cativeiro… lutou
No “mar de lágrimas” chorou a sua dor
E o negro cantava até o dia clarear
Cultuando suas crenças com a esperança no olhar
Anastácia guerreira… “milagreira”
Com o dom de curar
Óh! senhor!…
Mesmo escravizada não se entregou
“Amordaçada” ela perdoou
O mal… a tirania
Óh! santa!… rogai por nós
Que seguimos caminhos de fé
Eu lhe peço paz
No “altar” do samba
Noite de festa na aldeia
O “canto livre” ecoou…
Galanga ê! mãe África!
Anastácia… minha fé em seu louvor
Galanga ê! mãe África!
Sou Cabuçu e vou “gritar” a minha cor