O meu verso favorito
É o seu endereço
Escrito à mão
Numa folha qualquer
Eu insisto
E passo longe do que tem preço
Não resisto ao desespero
Sozinho eu não dou pé
Aprendi a escrever
Pra poder dizer o seu nome
Quando você não quer me escutar
E põe o headphone.
Eu te amo nos segredos
Que você não me conta
Na palavra fora de hora
Que não corresponda
Ao que se espera de uma mulher
Que me deixa quase sem sombra
Eu te amo
Mesmo quando você não se encontra
Nessas horas eu respiro
O ar que me consome
É o ar que treme
É o ar que morde, é o ar que some
(continua)
Um passo fora do mundo
Uma lua e meia acima do chão
Ela é princesa de um banco de areia
O arqueiro se ocupa da arrebentação
E a princesa rege a baixa e a cheia
Ela guarda o horizonte e desarma quem vier
o arqueiro baixa as armas
são de quem quiser
eles moram dentro d'água
a maré é o que dá pé
amar é amar é