Astros na imensidão escura nos sobrepõe a infinidade do finito
Eu e tu em um imaginário de um tudo jamais existido
Questionando o relógio que marca o compasso das horas que me dizem ser certa
E o calendário que marca os dias que perco longe de sentido algum
Imergido nas águas que banham a nossa existência
Seria eu um louco em um sanatório ou nós dois produtos da inexistência?
Sabes bem que sou viciado nessa nostalgia
Que mesmo sendo finita jamais acabaria
Como uma historia que não foi contada não
Somos apenas eu e você em uma escura imensidão.
Composição: E. Sodré