Regado com cinzas e desespero
O destino amargo em um caminho sem zelo
As gentilezas esquecidas como um papel amaçado
Sem tratos ou cuidados transformado em trapos
As semanas sendo devoradas pelo ódio disperto
Monotonos e continuos negativos sentimentos
Por onde andou aquela respida mente
Que pesa como a de um viajante a desgraça enebriante
Ainda pesa-lhe os dias
Esqueça-me pelas rispidas mãos do coveiro
Que muitos viu passar por estas bandas o dia inteiro
O ultimo a cavar uma cova pra sí mesmo
E não mais germinar a semente do desespero
Regue-me com seu desespero
Regue-me com o que tens de pior
Composição: E. Sodré