Sobe o pano e apareces...
Teu corpo lindo ofereces
À platéia a te saudar
Os homens loucos, vibrando
Parecem lobos uivando
Famintos pra te abraçar
Mulheres já desprezadas
Contemplam enciumadas
Seus homens a te adorar
Só eu fico imaginando
Só eu estou calmo, pensando
Como tu foste mudar
Assisto espantado e mudo
Este festival de carne
Do qual q estrela és tu
E à delirante platéia
Tudo tu ofereces no “show”
Do teu corpo nu
Mas nesta mulher divina
Que aos homens tanto alucina
Quando o pano vai baixar
Só eu revejo a menina
Que num portão, numa esquina
Eu ensinei a beijar