No alarme, são 7: 18
No ar, pesa o frio do sereno
No olho, um clamor por descanso
No corpo, o fardo do tempo
Na língua, um sabor de fumaça
No peito, o golpe do vento
Na mente, um pedido de ajuda
Na mira, o meu juramento
Na boca, um sorriso amarelo
Nos pés, a passada ligeira
Na frente, só gente no ponto
Mais uma manhã rotineira