Imagens de sombras habitam em meu redor
Épocas de tragédias permanecem intactas
Aparições moribundas, amaldiçoados em vida
Torturados na Morte…
Antigas casas guardam histórias ocultas
Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior
Por entre estes corredores, a miséria abate-se
E os ruídos sussurram desgraça
A chuva cai, nesta manhã de luto
No cemitério ouvem-se choros… infindáveis
No gélido mármore, lágrimas tombam com tristeza
Tudo por uma coitada vida de outrora
1911 – Eterno Silêncio Sombrio
1911 – Época de Morte e de Frio
Antigas casas guardam histórias ocultas
Segredos inexplicáveis pelo mundo exterior
Por entre estes corredores, a miséria abate-se
E os ruídos sussurram desgraça
Cortejos funerários decorrem sem esperança
Crianças metidas em caixões, alcançam o eterno descanso
Debaixo da terra o vazio escuro aguarda
E da minha janela, a vida é uma mera insignificância
1911 – Eterno Silêncio Sombrio
1911 – Época de Morte e de Frio