Lererê lererererê
Lererê lerererê
Lererê lererererê
Lererê lerererê
Ela revista o meu corpo todo
Procurando marcas de paixão
Aí, me cheira dos pés a cabeça
Procurando um cheiro diferente
Revira a minha roupa, feito uma maluca
Depois quer dizer que não
E me acusa de comer com os olhos
Todas que passam na minha frente
Tô cansado disso, tô num ponto final
Tá um sol maneiro e eu não quero chover
Sei que não sou santo, mas eu tô de canto
Quieto, fingindo de morto
Pra sobreviver
E se eu botar a minha pipa pra voar
Quem vai dar linha pra me defender?
Eu vou deixar o vento me levar
E se eu voar, não quero ne saber
E se eu botar a minha pipa pra voar, pra voar
Pra voar, pra voar