[Verso 1]
Eu devia ter sentido o teu rancor
Mas tava doido num jogo de Vasco-ô-ô-ô!
Eu fiquei cego na estrada de Damasco
E armei num botequim, virei a mesa
Tava em êxtase que nem Santa Teresa
[Verso 2]
Eu devia ter partido a tua cara
Mas eu era um São Sebastião flechado
Mais um seu Zé Mané, ungido e mal pago
Escada pro céu na rua da passagem
Aura marginal do morto na garagem
[Verso 3]
Barrabás, Querubim, pinel
Eu, Xará, um bárbaro arataca saqueando roma
Eu, Xará, um bêbado babaca em estado de coma
Eu, Xará, o cordeiro de Deus, o bode expiatório
[Verso 4] (2X)
A testemunha ocular que não tem nada a ver
O condenado que não tem nada a perder
O mordomo na chanchada de suspense
O presunto na baixada fluminense
[Verso 1]
Eu devia ter sentido o teu rancor
Mas tava doido num jogo de Vasco-ô-ô-ô!
Eu fiquei cego na estrada de Damasco
E armei num botequim, virei a mesa
Tava em êxtase que nem Santa Teresa
[Verso 2]
Eu devia ter partido a tua cara
Mas eu era um São Sebastião flechado
Mais um seu Zé Mané, ungido e mal pago
Escada pro céu na rua da passagem
Aura marginal do morto na garagem
Na garagem
Na garagem...