Quando a garça branca faz revoada no pantanal
Sinto a ponta de uma saudade doendo em mim.
Aqui distante a minha mágoa não tem final
E dentro do peito o coração também sente assim.
Longe dos carinhos de quem na vida eu tanto amei
A deusa morena, a flor trigueira chunhataí;
Quando penso nela sinto a saudade doer no peito
E uma tristeza que não tem jeito me faz de novo voltar aqui.
Sou de Mato Grosso, com muito orgulho sou pantaneiro
Trago na canção o sentimento que é brasileiro
Eu tenho a riqueza que não se compra nem com dinheiro
Mas o que faz o meu canto triste é a saudade do amor primeiro.