Hei cigana,
A onde você for eu sigo sua caravana.
Andava de moto aí pela cidade
Quando encontrei com você sorrindo de felicidade
Brincando, pediu para ler minha mão;
Mas quando olhei nos teus olhos quase para o meu coração.
E o frio correndo por todo meu corpo
Me deixou confuso e louco, mas seja o que o destino quiser;
E lendo a palma da minha mão
Falou que o meu coração seria escravo de uma mulher
Se hoje sigo errado no mundo
Seguindo você noite e dia, segundo após cada segundo;
Você que tem pedras no coração
E zomba de um pobre coitado que quase perdeu a razão.
Seus olhos me encheram de dor e feitiço
E diz não ter nada com isso e que nunca leu minha mão
Quem sabe, um dia qualquer no futuro;
Eu seja mais forte que o muro que há envolta do seu coração.