Obrigado Deus por tudo! Sei que não faço metade
Do que devo, mas hoje venho mixar, sinceridade.
Com a minha habilidade
De masterizar não o que os outros querem,
mas o que todos têm necessidade.
Sinceridade morta por cifrões,
Não acompanha elogio,
mas está de mão dada com os palavrões.
Com a verdade quebramos o compromisso
E o pior pra mim não é ver,
é ser mais um fazendo parte disso.
Isso me torna mais humano.
Ver que como emcee, eu morro, choro,
isso me torna só mais um mano.
Eu também não sou a prova de erros.
Se a hora em que queremos mais viver
é presenciando enterros,
Então, hoje a mentira a gente vela,
Mesmo sabendo que amanhã
você ou eu ressuscitamos ela.
E essa letra não é o melhor que eu posso fazer,
Pra te mostrar que ser foda pode ser questão de querer.
[parte 2]
Eu já quis ter cheque, Mac, na fast track, play, rec,
Click, clack, Tupac no som, carro, mulher e moleque.
Disso restou flash backs, em meio a flashes e backs,
Sem happy hour, pois hoje rima é Power para os blacks.
E agora? Se manter acordado.
Deus não dá preferência pra quem se sente injustiçado.
Vivemos no mesmo mundo, imagine,
Uma faca é só uma faca, a utilidade dela é você que define.
Resumindo, se sua vida é uma bosta,
Das duas uma; ou você gosta, ou você gosta.
E se meu som não te agradar
Ou eu abandono o rap ou você abandona a preguiça
de pensar.
Não é marra, não, é que entre new e "oldschool's",
Eu pretendo deixar mais do que depressão no protools.
Do que eu sou capaz eu falo pouco,
Pois se eu falar de tudo vão me chamar de prepotente
ou de louco.