No lombo do meu cavalo jogando laço em boiada
Na poeira da estrada lá se foi a mocidade
Meus cabelos branquearam estou velho, alquebrado
Olhando para o passado é que vejo minha idade
Vai boiada vai, vem boiada, vem.
Enfrentei muitos perigos no charco e no solo agreste
Na região Centro Oeste no comando da boiada
Nosso Império Boiadeiro dos antigos casarões
De tantas recordações da era da cavalgada.
Vai boiada vai, vem boiada, vem.
Na profissão boiadeira domando animal selvagem
Com garra e muita coragem sempre fui rei da laçada
Mas o tempo, par e passo aos poucos foi me vencendo
Minhas forças fui perdendo até a última pousada.
Vai boiada vai, vem boiada, vem.