Oh, pequeno colibri beijar flor do meu sertão
Voa por sobre o jardim na mais fiel devoção
Pelo campo vai deixando um beijinho em cada flor
O seu beijo é a expressão do amor... do amor...
Qual um menino traquino correndo descendo montes
Cortando verde campina, buscando novo horizonte
O revolto o riachinho, forte e bravo corredor
Vai deixando em seu caminho, amor... amor...
A mocinha da janela tão bonita e tão modesta
É o motivo da viola cantar triste a seresta
Seus cabelos corda noite, seu rostinho encantador
Seu sorriso é o próprio amor... amor...
O terreiro virou festa cada rosto uma canção
A poeira levantando torna o céu da cor do chão
É enfim o grande dia minha gente se ajuntou
Par cantar com alegria amor... amor...