Refugiados em busca de sua própria liberdade
Reis, rainhas ficam subtraídos
Os aceres cruéis
Vivem na sede
Na grana da polenta do café diminuindo
Seu valor covardemente obrigado movimento da lavoura
Viviam em pequenos abrigos, senzalas, trutas tumultuados, mal alimentados, enfim escravizados.
Meninas imaturas vítimas de negros desconhecidos reprodutores que se engravidavam por ordem do feitor, apenas um olhar só do corpo cansado, eram açoitados, mostro em bilhões.
O tempo foi passando, foi morto na garganta, seus lamentos, seus atormentos reis que nascem da profundeza do inferno. O homem sem arsenal, cavaleiro sem apontaria.
Zumbi, quer dizer liberdade e resistência, liberdade e resistência, liberdade e resistência.
Ele morreu mais ou menos como Tiradentes pescoço degolado, pernas, corpo nilhado. Com o seu sangue ativou os negros de todos os tempos, a prosseguir desta marcha os trezentos (300) anos após, fez da mistura das asas do negro feito à muita dificuldade, de preconceito, desrespeito, tudo de ruim está ligado ao negro, peste negra, buraco negro, cara de boi impretária, irracionais que não param pra pensar que os corpos africanos são mais gente na revolução, mas a cultura negra não pára por aqui.
Se lembrarmos três (3) séculos ortalidades de zumbi dos palmares três (3) séculos que somos seus herdeiros, três (3) séculos da cidadania um negro Brasileiro.
Os zumbis vivem em estado de coma dezumbida da democracia raciais tá reduzida a cinza, reduzida a cinza, reduzida a cinza, reduzida a cinza, reduzida a cinza.