Estou atado ao seu lado com nuvens negras
Que nebreiam minhas ações, minhas emoções
Estou de pés no chão, pois não tenho nenhum pão
Que sua obrigação para continuar nesta escravidão
Durmo em ruas sombrias pois ninguém se quer me dar um
bom dia
Me jogam ninharia querem consolação
É o quê?
É uma abominação
Mas saibam vocês, mudei de vez
Levar uma vida digna em que preciso
Com isso voltar ao nosso antepassados
Que ao teu lado teremos
Novos lábaros, uma nova união
Quem sabe uma nova constituição
Brasil, Brasileiros
Não tornem suas riquezas como parte estrangeira
Estou de pés no chão
Pois não tenho orientação
Sou "desnudo" me tornei mundo
Dizem que sou mal educado
Mas nunca estive ao teu lado
Meu mel sempre foi seu fel
Dignidade é coisa de antigüidade
Sofremos uma lavagem mental
Que só me fez mal,
certamente pra vocês sou um delinqüente
A minha vida nunca foi um mel
Mas podem vocês ,experimentarem desse meu fel
Já pararam pra pensar de onde vim?
Vim de onde veste de cetim
Já a fim de me vestir com a maior elegância
É o quê?
É minha tolerância
Faça o seu papel
Faça o seu papel
Experimente do meu mel
Qual seu nome?
De onde veio?
E a mim percorreram quando viram com etiqueta numa
peita
Logo me disseram: é uma "motrêtá"
Onde vamos parar?
O que teremos que passar pra você acreditar que somos
gentes?
E não delinqüentes
Que um aperto de mão é uma grande ação?
Tudo é ocasional
Tudo é excepcional
É doente
É carente
Você não tem dó da gente
Faça o seu papel
Faça o seu papel
Experimente do mel
E vê como é doída a vida de pessoas
Que não têm ida, nem vinda
Repetir refrão