Era uma vez um menininho que se chamava Dexter.
Ele tinha uma irmãzinha que era muito chata
e um pouco burrinha que se chamava Didi.
Didi vivia perturbando Dexter
e não o deixava em paz nem um minuto sequer.
Dexter tinha um laboratório secreto
que a Didi gostava para fazer suas bagunças,
pois alem de fazer bagunça,
ela também gostava de apertar botões
e botões era o que não faltava no laboratório.
Um dia Dexter estava tão chateado
com sua irmãzinha que exclamou:
eu não agüento mais as traquinagens de minha irmã,
tomara que ela fique doente,
pois só assim eu poderei ter um pouco de sossego.
Mas o que Dexter não sabia era que a Didi ouviu
o que ele disse e ficou muito triste
e foi para seu quarto e
não saiu mais naquele dia
para atazanar seu irmãozinho.
No dia seguinte Dexter acordou cedo
e foi para o laboratório
e achou estranho não ver a sua irmã
esperando-o para começar um novo dia
divertindo com suas traquinagens.
Dexter trabalhou toda a manha
e não ouviu sua irmã entrar no laboratório.
Na hora do almoço,
Dexter correu para tomar seu lugar na mesa
e novamente não viu a Didi
e perguntou a sua mãe
o que tinha acontecido com a Didi.
Sua mãe respondeu que ela estava doente
e que o medico mandou-a ficar de cama ate se curar.
Dexter ficou feliz com a noticia,
pois agora teria a paz que tanto desejara.
Mas em seu laboratório
Dexter começou a se sentir triste
e sentir falta da sua irmãzinha chateando-o,
e lembrou-se que desejara que aquilo acontecesse.
Ao anoitecer Dexter foi ate o quarto da Didi
e a viu dormindo com um jeitinho triste
e parecia que não ia acordar mais.
Lembrou-se que desejou que Didi ficasse doente
e uma dor doeu em seu coração.
Afinal, Didi podia ser chata,
um pouco burrinha também,
mas era sua única irmã e ele gostava muito dela,
ele a amava e sabia naquela hora a falta
que ela fazia.
Dexter aproximou-se da Didi
e falou ao seu ouvido:
Didi eu gostaria que você ficasse boa logo
e gostaria que me perdoasse por desejar
que você ficasse doente,
quero que saiba que eu te amo
e que não saberia viver sem você
e prometo que nunca mais vou achar ruim com você
por mexer em meu laboratório
e não mais zangar pelos botões que você apertar.
Dexter deu um beijo na Didi
e saiu de mansinho para o seu quarto.
De manha Dexter acordou
e foi direto para seu laboratório
e teve uma surpresa,
era a Didi que corria de um lado para o outro
derrubando tudo que encontrava pelo caminho
e apertava todos os botões que encontrava,
mas Dexter não brigou com Didi,
sentiu-se feliz pela Didi estar de novo
quebrando suas coisas.
Didi:
Apesar de ser chata e um pouco burrinha,
quero que saiba que este Dexter não precisa
esperar você ficar doente para dizer que te amo.
(Para uma adorável menina de 12 anos)