Hoje eu te elevo, doce princesa
Celebrar tua força, tua beleza
Onipresente o teu hino ecoa em mim
Entoado em coro forte, encruado em carne e pedra
Em silêncio, rasgando-me a garganta
A plenos pulmões quero cantar!
Hoje eu te elevo!
No sangue eu carrego a tua presença. Sempre
Arranhando as veias, as artérias. Sempre
Dá sentido a quem eu sou, a tua presença?
Sempre
Embalado no teu colo eu me lanço ao sopro de uma espiral ascendente
Sinfonia vertical, cujo início mal se ouve
Cuja explosão o corpo pressente
O acorde estridente que arrebenta de repente
De mãos dadas giraremos
Juntos subiremos até as portas do lugar onde mereces estar!
O topo dos topos! O topo dos topos!
Hoje eu te elevo, doce princesa
Celebrar tua força, tua beleza
E do ápice da máxima altura, conhecerás o beijo gelado do nada
A sentença da queda livre rumo ao bruto tombo que consagrará a tua destruição
E com os teus cacos brincaremos, e sobre os teus escombros dançaremos
Por fim, a primavera