No suspiro acanhado, na lágrima contida
Um homem maltratado
pelas mãos da justiça de um tal soldado
E noutro ambiente nas ruas da bahia
Um bando de garotos todos abandonados
Com um só desejo
Desejo calado no peito
Pergunto aos canudenses
Que viram frente a frente aqueles que se achavam
Os senhores da terra, da vida e da morte
Da morte, que morte?
Da morte severina
Ontem mesmo no tomba
E na cidade nova
E no país inteiro
Um jovem alvejado caído na praça
Na frente da gente calada
Ê laiá laiá, ê laiá laiá
Ê laiá laiá, ôoo
Pergunto aos canudenses
Que viram frente a frente aqueles que se achavam
Os senhores da terra, da vida e da morte
Da morte, que morte?
Da morte severina