Se meu pai me ajudar eu faço com esmero a minha condução
Se meu pai me ajudar eu ponho no riacho a minha embarcação
Se meu pai e ajudar, eu juro que na escola me saio melhor
Se meu pai me ensinar, eu juro que as pessoas tratarei melhor
E àquela moça bela que eu vi passar
Darei a minha estima e hei de respeitar
É o ato mais viril de amor
O ato de entender o outro
O ato de acolher o outro
O ato de deixar que aquela nau que eu fiz um dia com meu velho pai
Leve e consigo meus descasos, meus preconceitos, desacatos
Se meu pai me ensinar, cultivo gentileza ao amanhecer
Se meu pai puder notar, me verá colhendo ao anoitecer
Se meu pai me ensinar com jeito e com cuidado tocar violão
Se meu pai me escutar, ainda faço pra ele uma bela canção
E àquela senhora eu serei cortês
E à moça gestante hei de dar a vez
É o ato mais viril de amor
O ato de entender o outro
O ato de acolher o outro
O ato de deixar que aquela nau que eu fiz um dia com meu velho pai
Leve e consigo meus descasos, meus preconceitos, desacatos
É o ato mais viril de amor
O ato de entender o outro
O ato de acolher o outro
O ato de deixar que aquela nau que eu fiz um dia com meu belo pai
Leve e consigo meus descasos, meus preconceitos, desacatos