Rio de Janeiro
Cidade maravilhosa
A lata
No fundo da madrugada
No silêncio na calada
De repente foi chutada
Na batida
Começou e batucada
Bate bate bate na lata
É lata da bateria
Mil novecentos e noventa e cinco
Sete e meia da manhã
Tá na hora de descer pra trabalhar
Tá na hora de descer pra ter
O que ganhar
Mil novecentos e noventa e cinco
Dez e vinte eu vou pra lá
(tá marcado pra chegar)
Ouviu dizer, ouviu falar
Não sabe bem, deixa pra lá
Dez e vinte eu vou chegar
Pra ver o que há
Suingue-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo bate lata)
Meio dia e quinze, eu nem acordei
Já vou ter que almoçar
(tá marcado pra chegar)
Não escuto o que eles dizem
Não escuto o que eles falam
Não falo igual não digo amém
Tem que falar com o Jê
Temque falar com o Zé
É batumaré
Seis e meia tô parado
Pôr-do-sol abotoado
Na lagoa, no aterro
Tô parado
Voluntários, São Clemente
Tô parado
No rebouças, túnel, velho
Tô parado pra ver
Swing-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo batê lata)
Depois mais tarde, já de noite
Tudo em cima, já no clima
Vou correndo te encontrar
(tá marcado pra chegar)
Vou te buscar, vou te pegar
Vou te apanhar pra te mostrar
Pra ver o que há
Pra ver o que há
É só subir sem se cansar
Depois descer pra trabalhar
Sete e meia, meio dia
Seis e meia, dez e vinte
Dez e vinte eu vou chegar pra te pegar
Pra ver o que há
Pra ver o que há
Suíngue-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo batê lata)