Tô morrendo de saudade
Saudade estranha, apertada
Não é de lugar, nem de comida
É saudade doída
Quase até nem sei dizer
Pensando bem, até já sei
É saudade que dói, de fora pra dentro
Saudade do tempo, do tempo, do tempo
Ah! do tempo em que a gente bem junto sentava
E sem ver o tempo, só proseava
Ah! de quando eu sentia no olhar e na fala
Que eu pra você era o que importava
Do tempo em que ser era mais do que ter
De quando querer não era poder
De quando você tinha tempo pra mim
E o tempo, pra nós, parecia sem fim
Sem fim
Que saudade eu tô do tempo
Quando os menino eram criança
Depois do trabalho eu chegava em casa
Parecia festança
Ai, meu Deus quanta saudade
Do tempo que foi e não volta mais
Dói tanto no peito e assim vou gemendo
De saudade morrendo, morrendo, morrendo
Ah! do tempo em que a gente bem junto sentava
E sem ver o tempo, só proseava
Ah! de quando eu sentia no olhar e na fala
Que eu pra você era o que importava
Do tempo em que ser era mais do que ter
De quando querer não era poder
De quando você tinha tempo pra mim
E o tempo, pra nós, parecia sem fim
Sem fim