Sempre à volta de uma ilha
Sempre um mar que se quer ver
Talvez um dia consiga
Talvez consiga viver
Nunca esquecido da vida
Não me lembro de morrer
Sempre às voltas com a loucura
Nunca pensando em voltar
Talvez seja da lonjura
Talvez seja por ficar
Não dou por estar à procura
Nunca andando por andar
Não conheço as altitudes
Talvez não queira voar
Nunca escolho as atitudes
Sempre que quero cantar
Nunca desprezo quem mude
Sempre que queira mudar
Talvez o tempo me ajude
Sempre o mesmo, sempre igual
Nunca mentindo ao futuro
Não traindo o principal
Nunca jogar pelo seguro
Sempre assim é que é normal
Nunca esquecendo a indiferença
Sempre que a dor quer falar
Talvez sentindo a sentença
Nunca mais posso negar
Sempre esta mesma presença :
Talvez ilha talvez mar.