Me põe no seu cartaz
Me faz de folhetim
Saiu da tela a bela da tarde
Foi "Bovarryndo-se" de mim
Me olha feito um mar
Tão fundo que não me dá pé
Só posso boiar
Não sei se é amor
Ou a maré
E-mails e buquês
Até fiz serenatas na caixa postal
E juras em francês
Pichei pela cidade o seu nome
Já disse que te amo no banco do busão
No muro do seu prédio e na pele
No fio do telefone
Amo, amo, amo, amo, amo
E à lápis ela diz:
Também
Também
Também