Eu canto raso no vento, e a todo momento vou te confortar
Lanço palavras no tempo, pois todo momento vem pra me escutar
Eu me atiro em teu planeta tão deserto pra deixar,
o meu mundo para trás
Eu invento palavras que não dizem sobre Nós...
Eu não me deito nas curvas, mas sou tuas furnas pra te alegrar
Eu não sou mais que uma dança pra tua festança vou me convidar
Mas me deito muito cedo no teu colo pra fazer, o meu mundo amanhecer
Eu insisto e falo coisas que eu nem sei dizer...
Eu adormeço, Nas redes da tua voz, E eu não me perco então
Você me leva, como num barco sombrio,
Volto do céu ao chão
E o que me resta é o teu rosto ao sorrir
é teu rosto ao sorrir
Nele me atiro e me largo, bem-vindo amparo da minha razão
Minha semente germina e eu sou tua sina Divina Paixão
Divina Paixão
Divina Paixão...