Cruza agora minha estrada,
Minha parede avermelhada,
Vai pro vale tão verde e aceso
E me deixa sem ter endereço, pra voltar
E aceitar o seu beijo, e aceitar
E esfalfar de desejo
E nadar em meu rio tão preciso
Gastar todo o seu artifício
Para entrar
Na minha festa de tristezas
Minha festa de tristezas
Minha festa de tristezas
Minha festa
Quando o vaso quebra,
Não dá pra consertar
Se o fim chegar mais cedo,
Tem que suportar,
Tem que amar
Tem que ser, tem q haver
A razão pra viver você
De se dar, de se ter, sem saber
A razão pra viver por você
E te convidar
Pra minha festa de tristezas
Minha festa de tristezas
Minha festa de tristezas
Minha festa
Deixe eu entrar
Pra minha festa de tristezas
Que expostas sobre as mesas
Pra que não sobre com certeza
Minha festa quem faz é você