O que o tempo vai falar de nós,
quando o dia amanhecer?
O que dirão cortinas e lençóis,
os beijos sem iguais
quando a história se escrever?
Que cinema vai falar de nós,
quem vai nos interpretar?
Quantos livros vão arder para nos contradizer
quando a noite arrebentar?
Depois de amanhã, depois de amanhã, depois
Depois de amanhã, depois de amanhã, depois
O que o tempo vai falar depois,
dessa cama naufragar?
Dos espelhos refletirem sons,
do chão se partir em dois
da poeira espantar?
Que lembranças vão sobrar de nós,
se não há como adiar
Não há como te expirar de mim
nem respirar o bastante pra estender esse fim
Depois de amanhã, depois de amanhã,
baby depois de amanhã
Depois de amanhã, depois de amanhã,
depois de amanhã