(Verso 1 - Jonsu)
Hoje é feriado eu construindo um raciocínio
sei que para muitos é preciso um olhar clínico
Pensamentos a mil eu mantenho o eu lírico
Só tenho o da passagem na viagem é um fato empírico
o domínio da zoeira demora pra lapidar
Se tem festa todo dia o que eu mais quero é brindar
quero me manter no ar, cansado de trabalhar
Aproveito tô dia inteiro até a lua se apresentar
O sol se foi, mas eu mantenho o esquema
Pois pra mim a alegria é o que mantém essa cena
Aqui não existe problema pois geral corre perigo
Mas se depender de mim os problemas são resolvidos
Atividade sempre em qualquer ocasião
mesmo em momentos encontramos um turbilhão
energia negativa tenta atrasar os irmãos
vamo espalhar a mensagem que abre a mente e o coração
a rima é rara, embolada, swingada
do sertão pro reggae, ragga
rataria pela pista, honre sempre sua palavra
aditivada como o pulo da janela
amorteço minhas ideias com a força das argireias
(Refrão)
Não importa o Cep, só faz a inteira no Cap
paga nossa passagem que nós vamo colar
Já que acabou o ret, nós chegamos com o Rap
pro bagulho dar onda e vagabundo chapar
(Verso 2 - Devil)
Pega gelo e limão, um green e cai pra treta
avisa irmão, violão, cajon, garganta e letra
rap bom era o pedido pros cometa
já que desde menozinho o naipe era tarja preta
sempre de missão, já que não pode parar
de passa as visão e também marolar
aguarda Bck, Jonsu foi lá buscar um chá
se fizer sol partiu role, praia
que os rap tão na fita, nós não quer cd
os trampo não é brincadeira, deixa eu mostrar pro cê
babylon by nós, voz veloz no proceder
tras as belas, as velas, relaxa e pode ascender
para os manos daqui, para os manos de lá
rimo pra evoluir, rimo pra incomodar
punk rock, rap samba, samba
rap rock, funk, rap naipe bamba
lotando a bagagem com o peso do meu som
cerveja dever, samba e amanhã seu zé
eu faço um jazz na lua como Armstrong
é Mangue fella, o flow corre sem deslize
Porque eu não curto New York, prefiro Rio de Janeiro
se os cara levou a viola, nós esquentamo os pandeiro
porque o som é o lixo e o luxo que corta todo o espaço
se eu fiz o pedido então tô pronto pro arregaço
quero uma noite em 67, num Opala 79
fumando igual Cheech and Chong
bebo Black, visto Black, zaralhando Steady Rock
fuck! fofoque! traz outro drink shock!
(Refrão)
Não importa o Cep, só faz a inteira no Cap
paga nossa passagem que nós vamo colar
Já que acabou o ret, nós chegamos com o Rap
pro bagulho dar onda e vagabundo chapar
(Verso 3 - Bck)
O rolé pode ser sexta a noite ou sábado de sol
semana toda de trampo e quinta já tem futebol
"Coé rasta, tá de bobeira sete horas, sexta feira
gravação a noite inteira e na madruga chapar"
se tá calor, traz cerva, se tá frio, vodka
bota o casaco, desberlota a erva, partiu pico lega
estala uma stella e chama as taga
pra careta guaraná, pra geral smoking marrom
pra vizinho viatura, e as piranha quer chandon
só que não, pede lá pra produção
sanclayr, dynan sorru, bruvi, peri, joão
parados na çapra, marquin no roca doidão
vagabundo querendo ganhar, bad vibe noiadão
só chegar, sueca, lhoraba quem xetrou
nós joga no setor, peraí deu k. o
"coé meu mano, só um minuto, me empresta teu celular
xeu fazer uma ligação pros moleque à cobrar"