Olha quanta ansiedade
Escravos do porvir, Escravos do prazer
De se preocupar, não sabemos descansar
Toda nossa pretensão do futuro controlar
Nos trás a obsessão, de saber o que virá
Nos privando do melhor
Pensamos tanto no amanhã mas não sabemos
Que ele virá e nos levará como viemos
Pobre e nu, sem mala pra arrumar
Nu, sem roupa pra usar
Nu, sem carro pra andar
Nu, de volta ao pó