Poeira de corisco
Assobia no telhado
Na aurora do nascente
Ruge o carrasco infernal
Gemendo a quantos lhe ouçam
Na disparada...
E corre aos quatro ventos
No assento da estrada
Que termina o arco-íris
No pio da coruja sombria
Desfazendo a rebeldia
Que anima "resistência"
Existência
Chegando na encruzilhada
Do pastor da opereta
Bem dizendo a cabra preta
Na dualidade imortal
Que transforma a criação
Do fogo do fel, céu eterno.