Onde estão os olhos que um tal deus meu deu
Eu não consigo ver a mão que me sangra
Sem pensar no jeito em que vivi
Eu vim parar aqui e agora não tem volta
Não quero mais viver nessa prisão
Enquanto meus instintos vivem de ilusão
Sem julgamento eu sigo sem parar
Buscando um fim de jogo, um longo precipício
Toda vez que começo a lembrar
Que o arrependimento não vai adiantar
Mais um pedaço me é arrancado
E eu sou trucidado, sem poder gritar
Eu sempre desejei o mal
Eu nunca resgatei ninguém
E só agora eu percebi
Que estou entregue a um longo fim