Refrão
Quem é, fazer acontecer
Conquistou meu irmão
Diz aí, batalhou
Só você é por você, só você é por você
Não luto como um tolo sem plano traçado
Mesmo que ainda não me venha o resultado
Pode pá, que o que é meu tá guardado
De longe eu tô vigiando
Momento certo vai chegar chegando
E por mais que essa estrada me pareça levar pro inferno
Eu sempre me mantive longe de ser só um subalterno
Pois prefiro ter a alma livre
Mente limpa de culpas e desculpas que esse mundo exibe
Na moral, aturo gente chata pra caralho
Os nypes mudam, mas é tudo do mesmo baralho
Na real, é tudo papo de pirralho
Falam, falam, mas o que eu vejo é pouco trabalho
Uns agem como meninos mimados
Outros pensam que são homens
Vejo garotos travestidos de soldados
O mundo é imundo
Absorvo o erro da babylon, assim eu não me iludo
Guerras, lutas e barreiras, demoro estou de pé
Pro fim ainda não, pode vir o que vier
Em frente eu sigo, na luta me esquivo
Desvio dos golpes dos inimigos
Em rima decente contra maltrapilhos
Ataques da mente em cima de malditos
Respiro, vejo que na vida tudo tem um preço
A cada luta que vem eu me fortaleço
Não me engrandeço e cresço, nessa guerra eu não pisco
A cada verso, bumbo e caixa, briso, rimo, logo existo
Dou a volta por cima de toda a barreira que aparece
Ressurgiu, vai e volta, mas a vitória vem e permanece
A vida tem altos e baixos, me preparo tô pronto
Surgiu a montanha, pego dinamite
Explodo-a e sigo o meu sonho
Enquanto canto, ando, penso, vivo, rimo, verso sem cessar
Não quero ficar pra trás, eu vou continuar
Seguindo longe mas é fácil trilhar esse caminho
Eu passo de cabeça erguida desviando dos espinhos
Refrão
Quem é, fazer acontecer
Conquistou meu irmão
Diz aí, batalhou
Só você é por você, só você é por você
A verdade não morreu, meu caminho é eu e eu
Eu sei o que é meu, pois respeito o que é seu
Aqui todos querem o caminho da felicidade
Pisam na nuca dos que tem debilidade
Pra se dar bem muitos agem com desonestidade
Mas se esquecem do que é importante
Que é generosidade
Então não espalhe os seus boatos
Não caio na sua cama de gato
Pois quem mentem são os ratos
Tentando colocar pedras em meus sapatos
Sempre se escondem em seus buracos
Vidas açoitadas almas engaioladas, mentes imaculadas
Todos tem suas cartadas, a sorte está lançada
Na quebrada eu sei quem fornece o mal
Os canela cinza só querem comida
São aqueles que querem o apoio eleitoral
Te dão a opção de uma vida suicida
É embaçado mano, olhar pra trás e pensar
Tudo foi fácil agora tá treta, mas não vou parar
Responsabilidade, arcar com a consequência
Pensar antes de falar pra não se tornar má influência
Com decência e inteligência eu sigo nesse compasso
Passo a passo escrevo rap, não amasso a folha almaço
Uso pra outro rap que faço, batalhar é o que importa
Nunca desista, sempre insista, mesmo que se feche a porta
Seja um ponto natural, que nasce da água gerando a vida
Pra que todo ser animal, fazendo assim com ele sobreviva
Pro fim ainda não, levante a mão irmão
Pro fim ainda não