Quanto tempo eu tenho para viver
Uma fruta á beira do apodrecer
Já faz tempo que eu não vejo o que mais amei
Uma busca á procura de ninguém
O corpo vaza, o tempo raso
A flor que seca, a mão que peca
O gosto amargo, meu peito um fardo
À noite a cura que cedo morre
Eu sou homem canibal
À procura de ilusões
Todo o tempo se passou
E a loucura me domou