Quem foi vaqueiro que vê outro vaqueiro a boiar
Fica lembrando dos tempos que vivia a vaquejar
Sofre igual quem ama alguém e vê com outro passar.
Mestre Costa bom vaqueiro, no sertão do Maranhão
Montando no seu cavalo nunca achou um barbatão
Que com carreira e meia não jogasse ele no chão.
Hoje em vez de peitoral, traz no peito uma paixão
De não poder vaquejar, nem vestir o seu gibão
Passa boi, passa boiada, pisa no seu coração.
Mestre Costa na fazenda hoje só abre cancela
Mocidade deixou ele, ele também deixou ela
A velhice montou nele, ele desmontou da sela.
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro