Quando eu quis cantar
Pelos novos ventos
Todo o ar se fez o mais puro dom de ser
Sinto a estória mas sua têz me cega
E o corpo sem pressa, e
Sereno
Quando eu quis cantar
Para as novas folhas
Toda a flor se fez a mais linda e doce flor
Conto a estória na ávida palavra
E o corpo sem pressa, e
Sereno
Quando eu quis ouvir
Uma nova voz falar
Toda a cor se fez a mais colorida luz
Conheço a estória de sombra e ausência
E o corpo sem pressa, e
Sereno.