A barulheira incessante da cascata
Um sabiá cantando alegre lá na mata
O sol que nasce por trás dos verdes montes
Unindo a terra com o céu no horizonte
A natureza sempre alegre e bem festiva
Num prazer ruidoso e comunicativa
Os arvoredos com a música dos ninhos
Forma um poema à beira do caminho
Ai, ai, ai
Como é bonito o despertar no meu sertão
Ai, ai, ai
Bença minha mãe, bença meu pai, bom dia irmão!
Já é manhã, as aves enamoradas
Falam de amores no alto das ramadas
O caboclinho ligeiro deixa a palhoça
Pega na enxada e vai cuidar da sua roça
A caboclinha são bonitas, é um coração
Corre toda aflita cuidar da criação
Tudo se agita em doce harmonia
Assim no meu sertão começa um novo dia
Ai, ai, ai
Como é bonito o despertar no meu sertão
Ai, ai, ai
Bença minha mãe, bença meu pai, bom dia irmão!
Bença minha mãe, bença meu pai, bom dia irmão!
Bença minha mãe, bença meu pai, bom dia irmão!