Festas populares, em todos os lares,
Famílias contrárias, riquezas e males.
Cigarro e o narcótico, o punk e o gótico,
O rap e o soul e o samba que é bom.
O lado esquerdo e o lado direito,
A sorte e o caos, a polícia e o defeito,
A mansão e a favela, o livre e a cela,
A mentira dos fatos a razão dos boatos.
Boatos.
E eles agem como um vírus letal,
Saem de suas casas visando ser o tal,
Mas não tem a cura pro seu próprio mal.
Sentado em seu trono, tranqüilo e com sono,
Pensava na dor e chorava de espanto.
Num buraco escuro, mesmo assim enxergava,
Mas mesmo assim enxergava.
Olhava.
E eles agem como um vírus letal,
Saem de suas casas visando ser o tal,
Mas não tem a cura pro seu próprio mal.
Mal.