Dois olhos se encontraram na multidão,
uh ela sorriu então, uh ele disse talvez.
De repente um silêncio na imensidão,
uh ele perguntou, uh ela disse "não sei".
Cores e desejos só eram pretextos
pra não transparecer tanta reticência.
Olhares, desencontros, casos que outros sábios
não souberam explicar,
pois o amor não é ciência... exata.
Ela se aproximou, ele não despistou,
dois lábios se tocaram ásperos.
Ele pegou sua mão, tentou não ser clichê
e disse que ia sempre estar ao seu lado.
Então aquele amor nasceu, viveu
e morreu no espaço de um dia,
foi como uma flor que buscava o Sol
e nem sequer sabia o quanto queria.
Versos imperfeitos, flores e receios,
ao encontro do portão daquela residência.
Poesias e bobagens, vezes em que outros Deuses
não puderam advinhar,
pois o amor não pede licença... pra entrar.
Ela se aproximou, ele não despistou,
dois lábios se tocaram ásperos.
Ele pegou sua mão, tentou não ser clichê
e disse que ia sempre estar ao seu lado.
Então aquele amor nasceu, viveu
e morreu no espaço de um dia,
foi como uma flor que buscava o Sol
e nem sequer sabia o quanto queria.