[Deivid]
Querem nos matar a todo momento
Maluco é só olhar pra rua
Qual a inspiração da molecada
Que perde a postura de uma mente pura?
(loucura)
Doido ferrando doido
Pra alimentar o próprio distúrbio
Ovelha negra aqui vei
Pro rebanho é algo lúcido
Reconstrua você e tenha
Esperança de uma nova aurora
Embora a vida é o agora
Marque antes de ir embora
Aqui, respeitar é ter medo
Ser maduro é se escravizar pra ter dinheiro
Revolta com o mundo
E sufoco é o enredo, enterro
Muita carga nas costas ti empurra pro chão
Surta até os crentes
Que entregam os problemas
Pra oração sem ação, mas irmão
É pessoal a revolução
Mais cuidado com os menino
Ei adultos, mais atenção!
[Weider]
Avisa a quem me quer bem
Que eu tô tentando
Tentar dar valor
Pra cada vida que vai passando
Deixando momentos
Ultrapassados pelo tempo
Alguns até se foram
Esquecidos ao relento
Respeite, viva, dichava
A chama quente do amor
Se quero ser quem sou
Largo tudo o que passou
Vim pra me expressar
Me achar, sempre mudar
Um bom lugar morar
Viver sem preocupar
Minha quebra os mano
Só malandro antigo
Quero não só ser ouvido
Mas também ser entendido
Devo não falar de ninguém
Pois erro também
Só dê um passo e ache
Conforto em ficar bem
Você é mais irmão
Queira a união, não é em vão
Não dê valor só quando
Não tiver batida coração
Nunca é tarde pra mudar
Você já sabe, seja você
Tentar ver que tudo é mais
Do que pensamos ser
[Betão]
De rolê na noite com insônia
Com deivid e weider na babilônia
Brasil, povo bonito, mas afogado
Falta de fé em si, partido político
Que controla nosso fisico
Falto sessões desse hospicio
Prescrevem medo em comprimidos
Assim incineramos paraísos
Modo de vida suicida
Poluindo o solo e o ar
Fauna e flora indo embora
Onze espécies foram extintas
Povo segue seguindo ordem
Porém só vejo desordem
Fabricamos que mata rápido
Pra ter o pão viver saudável
Escondem o pensar, o sentir
Assim passam daqui
Achando, mudança impossível
Vida previsível, deixo um recado
Dispense, ideia de atraso
Dedo médio ao poder concentrado
Nem sempre bebo ou briso
Equilíbrio é preciso na selva de aço
Retire a rotina da retina, aí
Viver é voar, aprender
Morrer é não crer em você
Esconderam tudo o que cê podia ser
És do universo, semente
Não cidadão, que só finge e consente, não
Lidere a si, organize-se, oh
Eterno aprendiz nessa eu vou
Somos todos amor da cabeça aos pés
De executivo a pedreiro
Não te trago nada
Tudo está em você mesmo