A brisa sopra os segundos
Leva os minutos pelo ar
Os grãos de areia da ampulheta
São dunas em outro lugar
E faz do coração um deserto
Da mente uma prisão
E mostra caminhos incertos
Mas não indica direção
E segue sem ver que nunca há respostas
E quando chega ao fim, entende que não há volta
O vento vai soprando as horas
Leva os dias pelo ar
E aqui dentro desta sala
A vida vai pra não voltar
E faz da noite um mistério
E traz consigo um vazio
A insônia tirando do sério
Bom senso por um fio
E segue sem ver que nunca há respostas
E quando chega ao fim, entende que não há volta
E segue sem ver que nunca há respostas
E quando chega ao fim, entende que não há volta