Seu rosto tinha uma horrível expressão
De crueldade e luxúria
E no entanto, era divino todo seu jeito de ser
A sua casa era o refúgio para cansados e aflitos
Dessa coisa normal e babaca que nós chamamos "vida"!
Nos corredores estreitos e escuros
Corpos testando outros corpos
Uns fazem sexo com os bichos, outros fazem com mortos
Numa outra sala, várias criaturas ficam a se masturbar
Na intenção de obras de arte do fim do século quinze
Ao fundo se vê a noite escura e o mar turbulento
Seres em constante fuga desse mundo nojento
Eu não aguento tanta lambúria
Vamos cantar o blues da luxúria
Feito cachorros no cio, vamos cantar o blues da luxúria!